Minha história

MINHA HISTÓRIA

 

Tania Zagury é carioca, casada e mãe de dois filhos. A inclinação para o magistério manifestou-se muito cedo. Aos 11 anos, elaborou cartilha com a qual alfabetizou a irmã caçula, então com 5 anos. Fez curso de formação de professores na Escola Normal Carmela Dutra.  Aprovada em 3o. lugar no vestibular para a UERJ, graduou-se em Filosofia, registrada no MEC para lecionar Filosofia, Psicologia e Sociologia.

Trabalhou em escolas municipais, inicialmente como alfabetizadora, e posteriormente em outras

 séries.  Mais tarde, a convite, passou a trabalhar como Supervisão Educacional, nos Centros Regionais de Educação, cargo em que permaneceu até

 1981. Concluiu o Mestrado em Educação na Universidade Federal do Rio do Janeiro, onde também fez disciplinas do Doutorado em Educação.

Professora Adjunta da Faculdade de Educação, onde começou a lecionar como Professora Substituta em 1976, no Departamento de Psicologia e depois no de Didática. Sua grande paixão sempre foi a sala de aula e o ensino público e gratuito, aos quais dedicou e continua a dedicar sua vida.

Atualmente, trabalha no aperfeiçoamento de professores, ministrando palestras, conferências e cursos em todo o Brasil. Membro eleito do Pen Clube do Brasil e da Associação Brasileira de Educação, participa também a convite do Conselho Editorial de várias revistas de educação, como Pátio Ensino Médio, Profissão Mestre e Gestão Educacional, além de ser articulista em educação no jornal A Tribuna do ES, desde 2012. Escreve também, a convite,  para vários sites como Meu Bolso Feliz (Portal SPC), entre outros.  O desejo de ver progredir a Educação no Brasil fez com que, desde seu ingresso na Universidade, dedicasse metade de seu tempo à pesquisa. Em 1985, decidiu ampliar a possibilidade de levar conhecimento a toda sociedade, começou a publicar suas pesquisas, dando-lhes abordagem objetiva, de forma a torná-las de fácil compreensão por pessoas de todos os níveis culturais. Assim, já em 1991, publicava seu terceiro livro, que, como todos os outros que se seguiram, tiveram enorme aceitação por parte da comunidade acadêmica e leiga. Recebeu indicação para o prêmio Jabuti em 18 de seus livros publicados. Sem Padecer no Paraíso, Em Defesa dos Pais ou sobre  A Tirania do Filhos” de 1991, foi pioneiro no Brasil na questão dos limites, publicado numa época em que só a menção à palavra “limites” causava aversão generalizada. No entanto, corajosamente, Tania ousou contestar a teoria da “liberdade total” na educação. À época, o livro causou grande polêmica, tendo gerado uma verdadeira reviravolta na discussão sobre educação na família moderna. Hoje inúmeras publicações que abordam o tema seguem sua linha. A maioria de seus livros constituíram best-seller, figurando nas listas dos mais vendidos no Brasil: Educar sem Culpa, O Adolescente por Ele mesmo, Encurtando a Adolescência, Limites sem trauma, Os Direitos dos Pais e O Professor Refém são exemplos do interesse que a sociedade tem em relação aos temas trabalhados pela autora.

Limites sem Trauma, Construindo Cidadãos  figurou nas listas dos mais vendidos do Brasil durante 56 semanas nos anos de 2001 e 2002, permanecendo, além disso, por mais de 2 meses em primeiro lugar na categoria não ficção, fato até então, inédito no Brasil. Em 2001 foi o 7o. livro mais vendido no Brasil, segundo a Revista Veja. Traduzido em vários idiomas, foi publicado na Espanha, Portugal, França, Canadá, Argentina, Chile, Uruguai, Itália, México, Rep. Dominicana e Cuba. Atualmente encontra-se na 100a. edição, com mais de 1.000.000 de leitores somente no Brasil. Por este trabalho Tania  recebeu 2 prêmios: Recordista Prata em 2002 e Recordista Ouro em 2006.  Tania foi a primeira a publicar e alertar pais e professores sobre a premente necessidade de se priorizar a ética na Educação, como princípio básico norteador, bem como forma de prevenir a marginalização de jovens, ao publicar em 1993, “Educar sem Culpa – A Gênese da Ética“, atualmente com mais de 400.000 exemplares vendidos.  A maioria das obras de não-ficção  que publica têm por base estudos de campo e tratamento científico dos dados e, por isso mesmo, têm sido indicação constante em cursos de Pedagogia, Psicologia e na Formação de Professores, bem como fonte de consulta para teses de mestrado e monografias, além de inspiração para outros autores que tratam da temática família/escola/sociedade. Embora de leitura fácil, suas teses baseiam-se em toda uma vida de trabalho, estudos e pesquisa em prol da Educação e por ser esta a opção de estilo literário da autora, que acredita que a leitura leva à mudança de comportamento e, portanto, precisa ser de fácil compreensão e estar ao alcance de pessoas de todos os níveis culturais e sociais. Democratizar o saber é uma das metas de seu trabalho. “Limites sem Trauma” foi adotado pela SME de São Paulo e de Salvador, assim como a Coleção Ecológica de livros infantis em S.Bento do Sul,  SC. Além disso, “Rampa”, ficção realista emocionante, vem sendo utilizado por professores de escolas de várias cidades como leitura paradidática em torno da qual potencializam-se trabalhos pedagógicos com temas transversais como Filosofia, Ética, Cidadania, Inclusão Social entre outros.  Reconhecida nacionalmente por seu trabalho em prol da Educação, Tania tem atualmente 7 Salas de Leituras que levam seu nome. São elas: 2 em escolas municipais de municípios paulistas (Santana do Parnaíba e Taboão da Serra); 2 no Espírito Santo (uma na Biblioteca Pública de Ibitirama e outra em uma escola municipal de Guarapari); e a mais recentemente inaugurada foi em uma escola municipal em Pati do Alferes no Estado do Rio de Janeiro.  Entre 2009 e 2010 lançou a “Coleção Ecológica”, atualmente com seis volumes. São livros para crianças de 3 a 12 anos e visam desenvolver o prazer da leitura e, simultaneamente, conceitos de proteção à fauna e à flora, através das aventuras de seus personagens centrais, que, a cada volume, se envolvem em situações que lhes permitem conhecer, proteger e salvar ou proteger animais silvestres de várias espécies, mas que convivem com o homem nas cidades. Com linguagem divertida e situações engraçadas, a autora vai criando uma rede que desperta nos jovens sentimentos de amor e proteção à natureza. Cada volume da coleção tem, além da história em si, dois apêndices, que propiciam o aprofundamento dos conhecimentos do leitor sobre a espécie animal abordada. Em abril de 2011, lançou livro dedicado aos pais das gerações X e Y: “Filhos, Manual de Instruções” com tiragem inicial de 20.000 exemplares e que atende às necessidades das novas gerações de pais que, no dizer da autora “têm pressa sempre”.

Em 2013 publicou os livros infantis “O Jacaré que Comeu a Noite” e “O Menino e o Macaco Caco”, ambos pela Editora Mar de Ideias. Em 2015, lançou “Filhos adultos mimados, pais negligenciados – Efeitos colaterais de uma educação sem limites”, dirigido a quem educa filhos nos dias de hoje, e que inclui um estudo de campo qualitativo em que demonstra que educar com excesso de mimos conduz à formação de jovens que não conseguem ver as necessidades dos outros, apenas as suas próprias, alertando para a relação entre o que se faz no infância ao educar e o futuro.

Seus textos vêm sendo reproduzidos em dezenas de sites, utilizados como fonte de consulta em trabalhos de conclusão de cursos de formação de professores (TCC), em provas de concursos vestibulares e outros, além de por vezes servirem de base a juízes, magistrados e legisladores em geral, quando o julgamento envolve questões educacionais.

Em 2016, foi eleita membro efetivo da Academia Carioca de Letras_(ACL), na qual ocupa a cadeira 26.

Em  agosto de 2017 publicou o livro “Os Novos Perigos que Rondam Nossos Filhos”, pela Editora Rocco, com o objetivo de orientar os pais sobre o uso saudável das novas tecnologias por crianças e adolescentes, e, ao mesmo tempo, prevenir possíveis danos relacionados ao uso imoderado das mesmas. Em 2019 publicou o infantil “O Bolinho que Andava” indicado para crianças entre 2 e 12 anos, que foi adquirido pela SME de SP para  bibliotecas públicas da cidade. Em 2021, em plena pandemia, publicou a ficção histórica  “O Penúltimo Trem”que recebeu o Prêmio Jorge Amado de ficção em 2022,  conferido pela UBE (União Brasileira de Escritores), tendo, assim, figurado entre 20 melhores romances publicados em  2021.